O enraizamento da indústria em Alvoco da Serra e, sobretudo, em Loriga geraram alterações estruturais significativas a par do declínio da pastorícia e das alterações na produção agrícola.
É nesta perspectiva que "as "courelas” ou “belgas", os “cômoros” (vulgo combâros) sucessivos e salteados, que são hoje o Ex-Libris das paisagem da zona, foram outrora consequência directa da intensificação da cultura do milho, cujas origens não são ainda pacíficas...”
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJG_KU2i2vXHlF0ccpYFDNwIyT6DVlV_tk4ZGzJ6WcK5nr5rbo9Ldl1Wlm0XkBbtvHU4PselvTLFheyyNgm1aKuSpXgEmraTwhqqysEWw7O4H8Me6lhEFgoLyvvlDrQTbTtVzmDM_ZP9g/s400/20090929a.jpg)
“Por outro lado, a industrialização, desde os finais do século dezoito (XVIII), e com maior ímpeto desde os meados do século XIX, progressivamente marginalizou um artesanato de âmbito familiar, para dar lugar a grandes construções, situadas bem perto das Ribeiras, com espaços circundantes vastos, possibilitando, não só o aproveitamento das águas, como a construção de largos estendais (Râmbolas), pincelando a paisagem dum tom fabril, que ao observador mais atento, não passará despercebido”.
In AMARO, ANTÓNIO LUÍS CARDOSO - Em demanda das terras da lã (Recensão crítica de "Os vales de Loriga e de Alvoco da Serra"), Coimbra, 1985
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4AfOuuDo9MLYpbRGayTquS2JXHztHdKnMW8zIzzHGTEAYBNNJhd50Pg0aoaEFv6d_N1uC6hAXKcGCgtdXXX7Av9nI5a4RsnbBeV-qExAlkfB9eEP66hKiGQhmd0rsH8_0s6fSlZ4vuEs/s400/20090929b.jpg)