terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Festas Felizes

Muito obrigado a todos os que não se esquecem de passar por aqui e que me vão "seguindo". Já agora, agradeço também a todos os que, por algum acaso de pesquisa na imensidão da web, olharam este fotoblog.
Um bom Natal e um Feliz Ano Novo com muitas fotos!...




segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Heli-Anisoptera!...

A Anisoptera deve ter servido de inspiração para quem inventou o helicóptero, tais são as semelhanças no levantar vôo, pousar e até na estrutura e posição das asas...


domingo, 6 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

domingo, 15 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Brisa matinal

Quando a manhã nos acena com uma brisa como querendo "dizer" bom dia...

Focagem: 14 mm; Exposição: 4 seg; Iso. 100

domingo, 1 de novembro de 2009

A Água em Exposição Fotográfica

No âmbito do 1º Concurso de Fotografia ImaginArte Almada, foi inaugurada ontem, dia 31 de Outubro, no Solar dos Zagalos - Sobreda da Caparica - uma Exposição Fotográfica cujo tema é a água.

O concurso e a exposição inserem-se num vasto programa da IV Bienal de Fotografia e outras artes no Concelho de Almada, o qual se encontra a decorrer até 5 de Dezembro.

Nesta exposição estão patentes os trabalhos premiados assim como os que obtiveram menções honrosas.

Local: Solar dos Zagalos
Largo António Piano Júnior - Sobreda

Horário: 31 Outubro a 29 Novembro
Quarta a Sábado das 10h às 12h e das 14h às 17h30m
Domingo das 14h às 17h30m

domingo, 25 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nocturnas

De passagem por Coimbra, uns registos nocturnos à beira do Mondego...


Exposição: 5 seg. ISO: 200


Exposição: 1/3 seg. ISO: 200

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Memórias do Ofício da Lã - Epílogo

Tenho uma vaga memória de, com os meus 8 ou 9 anos de idade, levar o almoço ao meu pai, que era operário numa fábrica de lanifícios.

Entrava pela fábrica dentro e percorria um corredor central donde observada os teares alinhados do lado esquerdo e direito. Apesar de ruidoso, o seu som era cadente e compassado como uma orquestra afinada. A pouca riqueza das notas condizia com as tarefas monótonas dos operários. Sentia e presenciava um espaço cheio de vida e labor: as correias das máquinas que giravam, os teares semi-mecânicos que rendilhavam a lã, os homens que se agitavam nos teares de um lado para o outro, puxando ou ligando fios, tecendo a lã. Era uma azáfama e estafa cheias de sensações melódicas e alegres.


Em jeito de conclusão da apresentação deste "set" sobre as Memórias do Ofício da Lã, é fácil adivinhar que nada é como era antes e os retrocessos, se alguma vez ocorrerem, nunca serão tais que farão repetir os momentos anteriores. Por isso, e no que respeita às fábricas de lanifícios e à arte de trabalhar a lã, não é retrogado mostrar orgulho por um passado que deu vida e pujança a uma terra e à sua população. Como tal, a continuidade desse espírito e a forma de perpetuar essa façanha do passado é preservar o mais possível e sem demoras alguns elementos residuais daquela arte. Enquanto é possível...

Um museu poderia ser a forma de representar esse orgulho e homenagear um pioneirismo de séculos anteriores assim como de poder servir de alento e impulso para a revitalização duma zona serrana que tendo prosperado graças à transformação da lã e ao aproveitamento de riquezas naturais circundantes, conhece bem o fenómeno da desertificação e a incerteza do futuro.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Memórias do Ofício da Lã V

"As máquinas são muitas vezes as de há 80 anos, trabalham lentamente e requerem muito pessoal; os tecidos produzidos, pouco modernos, satisfazem apenas compradores não exigentes mas que também não pagam bem; os lucros são pois modestos."


"Trabalhando por encomenda e armazenando sempre pequenas quantidades de lãs e fibras variadas, garantem uma venda certa e um ganho que, embora modesto, evita entretanto a falência, o abandono total, perspectiva que chegara a encarar-se como um fim último."

In CAVACO, CARMINDA e MARQUES, ISABEL - Os vales de Loriga e de Alvoco na Serra da Estrela - Estudo de Geografia Humana, Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia, Vol. I, Nº 2, Lisboa 1966


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Memórias do Ofício da Lã IV

O enraizamento da indústria em Alvoco da Serra e, sobretudo, em Loriga geraram alterações estruturais significativas a par do declínio da pastorícia e das alterações na produção agrícola.

É nesta perspectiva que "as "courelas” ou “belgas", os “cômoros” (vulgo combâros) sucessivos e salteados, que são hoje o Ex-Libris das paisagem da zona, foram outrora consequência directa da intensificação da cultura do milho, cujas origens não são ainda pacíficas...



Por outro lado, a industrialização, desde os finais do século dezoito (XVIII), e com maior ímpeto desde os meados do século XIX, progressivamente marginalizou um artesanato de âmbito familiar, para dar lugar a grandes construções, situadas bem perto das Ribeiras, com espaços circundantes vastos, possibilitando, não só o aproveitamento das águas, como a construção de largos estendais (Râmbolas), pincelando a paisagem dum tom fabril, que ao observador mais atento, não passará despercebido”.

In AMARO, ANTÓNIO LUÍS CARDOSO - Em demanda das terras da lã (Recensão crítica de "Os vales de Loriga e de Alvoco da Serra"), Coimbra, 1985

sábado, 26 de setembro de 2009

Memórias do Ofício da Lã III

"Com a primeira Grande Guerra, mesmo se de facto algumas fábricas paralisaram temporáriamente quando lhes foi impossível importar a matéria-prima, no conjunto, a actividade industrial sofreu novo impulso, pois os mercados metropolitanos abriram-se largamente à produção nacional. E, como consequência, utiliza-se de dia e de noite a água dos ribeiros para fazer mover as pesadas rodas."



"Em Loriga, a indústria tinha-se enraizado profundamente. Capitais oriundos do Brasil, e de parte dos filhos da primeira geração de industriais que emigraram, apoiaram-na nas épocas de crise. A guerra civil de Espanha criou no país vizinho um franco mercado à produção têxtil das fábricas portuguesas. Muitos cobertores e tecidos, passando facilmente a fronteira, trazem, pela sua venda, lucros sensíveis. Mas este período é de curta duração, e mais uma vez a uma época prometedora se sucedem anos difíceis."

In CAVACO, CARMINDA e MARQUES, ISABEL - Os vales de Loriga e de Alvoco na Serra da Estrela - Estudo de Geografia Humana, Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia, Vol. I, Nº 2, Lisboa 1966


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Memórias do Ofício da Lã II

Como legenda das fotos de hoje, recorro à transcrição de alguns excertos dum excelente estudo intitulado “Os Vales de Loriga e de Alvoco da Serra na Serra da Estrela – Estudo da Geografia humana”, o qual foi efectuado pelas professoras Carminda Cavaco e Isabel Marques. Este trabalho, publicado no longínquo ano de 1966, no Número 2 da Finisterra, Revista Portuguesa de Geografia, refere com pormenor a evolução e origem da indústria naquela zona serrana, apontando-a como polo de desenvolvimento da actividade industrial ligada aos lanifícios.

"Nos fins do século passado [século XIX], as pequenas empresas familiares de lanifícios estabelecidas em Loriga e em Alvoco da Serra fabricavam já grande quantidade de tecidos e cobertores, que nas feiras de Castelo Branco, Évora e Viseu encontravam os seus melhores compradores."


"Vulgarizam-se os teares mecânicos, levantam-se grandes construções onde se concentram todas as tarefas, até então dispersas por modestas palheiras das leiras vizinhas e muitas vezes arrendadas, alargam-se os estendedores pelas enconstas soalheiras e menos declivosas, marcando assim profundamente a estrutura da periferia destes núcleos serranos. Para nelas trabalhar recrutam-se uma vez mais os técnicos especializados da Covilhã, e os operários entre a gente local, que de recomendável possuía sobretudo o gosto e um certo saber tradicional da fiação da lã."

domingo, 20 de setembro de 2009

Memórias do Ofício da Lã

Em Setembro de 2008 tive oportunidade de visitar, na vila de Loriga, uma fábrica de lanifícios que deixou de produzir em finais do século passado. O objectivo era fotografar o estado de abandono ou deterioração das máquinas, bem como a disposição dos teares e alguns dos seus elementos que os caracterizam.

São algumas das imagens registadas que partilho a partir de hoje e até ao final de Setembro, as quais apresento a preto e branco porque traduzem melhor o momento da agonia desta actividade industrial, a nostalgia por um passado recente e a homenagem por aqueles que neste ofício ocuparam grande parte da sua vida.

Deixo um agradecimento ao Sr. António Conde que, pela sua disponibilidade, tornou possível esta reportagem fotográfica ao abrir-nos as portas para visitar um “museu vivo” da arte de trabalhar a lã.



Deixou-me impressionado aquilo que observei e registei: fios e peças de lã em posição e alinhamento tais que deixavam a sensação de que, uns momentos antes, tinha ocorrido uma falha de energia e os teares apenas se encontravam momentaneamente parados.

Mera sensação! A nua e pura realidade é que já há alguns anos que os teares se encontram adormecidos, desde o momento que a produção deixou de ser competitiva face à oferta e do surgimento de novos concorrentes estrangeiros que a globalização mal concebida veio promover. Aparecia então uma nova vaga de desemprego que incidiu sobre os operários da indústria textil e de lanifícios.

Findou o fervilhar da actividade produtiva da lã e as peças, máquinas e ferramentas ficaram inesperadamente moribundas. Restam-nos as memórias do ofício da lã...


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Gira sem Sol

Mais um trabalho indoor utilizando como alvo um objecto decorativo enquadrado em cortinados transparentes e aproveitando a luz artificial vinda do exterior. o tempo de exposição foi de 15 segundos.


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Me and light

Resultado de algumas experiências "caseiras" em estúdio improvisado. Um cortinado de cor alaranjada entre a câmara e as fontes de luz. As duas lanternas de cores diferentes apontaram para o cortinado e "escreveram" durante 63 segundos.



Aproveito para informar que, conforme anunciado em Julho, daqui a uns dias iniciarei a apresentação de "set" B&W com o tema "Memórias do Ofício da Lã".

sábado, 5 de setembro de 2009

Globo azul

Globo terrestre fotografado com utilização da técnica de deslocação do anel do zoom duma objectiva 18-135 mm para gerar efeito de movimento.



terça-feira, 1 de setembro de 2009

Nas páginas da revista...

Já saiu há uns dias a edição de Setembro da revista O Mundo da Fotografia Digital. Especial Paisagens é o tema de capa, desenvolvido no seu interior com interessantes artigos para apreender e apurar técnicas nesta categoria de fotografia. Os portfólios de alguns autores também são de contemplar para aprender...


Na secção "Olhares" da revista surge um novo trabalho meu intitulado de "Fragmentos de luz".



segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O polvo

Ao finalizar este mês de Agosto, termino também a pequena sequência de fotografias dedicadas ao reino animal. Seleccionei um interessante molusco marinho da classe Cephalopoda e da ordem Octopoda: o polvo.
Nesta imagem ele movimenta-se em fuga e procura um esconderijo. Até lá ainda foi possível observar o seu característico lançamento de um jacto de tinta... 

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Graphosoma Italicum

Continuando no reino animal, eis um insecto da família dos percevejos numa das primeiras experiências com uma objectiva de 105 mm. Existem muitas páginas com fotos deste Graphosoma Italicum e, ao pesquisar sobre ele, deparei-me com um excelente blog denominado Terra Viva - Fotografia de Natureza. Parabéns ao seu autor.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Momento anfíbio

Não tenho dúvidas que seja uma rã. Sendo um anfíbio da família Ranidae ainda não consegui encontrar informação que me ajude a identificar a espécie ou género. Esta foi fotografada em Alte, junto à Cascata do Vigário.




segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bufo Real

Fazendo uma incursão pelo reino animal, a minha eleição vai para o Bufo Real que, segundo o magnífico site Aves de Portugal Info, é a maior ave das rapinas portuguesas.
É claro que o exemplar da fotografia está (ou estava) em cativeiro num parque temático mas o seu porte e beleza merece ser apreciado, tanto mais que a objectiva estava na sua mira e atenção...




domingo, 23 de agosto de 2009

Final de feira

O fogo de artifício anúncia o encerramento da feira, o fim da festa, da romaria, do calor e da alegria.

O dia seguinte promete ser longo e penoso...